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Com o desenvolvimento físico, o esqueleto humano torna-se cada vez mais flexível, em princípio, a densidade óssea chega ao ponto máximo quando atingir os 18 a 20 anos. Os pontos máximos do crescimento da substância óssea das mulheres e dos homens são 11 a 14 anos e 13 a 17 anos respectivamente. Para prevenir com eficácia a Osteoporose, deve aproveitar tais períodos cruciais para o reforço da absorção do cálcio, intensificando a densidade óssea com vista a minimizar as eventuais fracturas provocadas no futuro pela referida doença (gráfico no 1).

Factores que afectam a densidade óssea:

  1. A partir dos 30 anos, a perda do cálcio do osso torna-se mais rápida do que a sua formação, o que implica a diminuição gradual da substância óssea.
  2. Depois da menopausa, os níveis de hormonas femininas caem bruscamente, o que implica a perda acelerada da substância óssea, pelo que, na menopausa, é relativamente elevada a possibilidade das mulheres serem afectadas pela Osteoporose (gráfico no 2).
  3. As células gordas têm como função a formação de hormonas femininas, a falta das células gordas nas mulheres demasiada magras implica a redução das hormonas femininas.
  4. Durante a gravidez e o aleitamento, é importante a absorção adicional do cálcio para ser utilizado pelo físico materno, bem como satisfazer as necessidades do bebé. Caso durante o referido período não absorva cálcio suficiente, implicará a perda significativa da substância óssea.
  5. A vitamina D ajuda a absorção do cálcio. Normalmente, o corpo humano produz automaticamente a vitamina D. Diariamente debaixo de um sol suave durante 15 minutos proporciona a formação suficiente de vitamina D. Quanto aos idosos, a capacidade física para a formação de vitamina D é reduzida, pelo que, devem suprir esta falta através da ingestão de artigos alimentícios enriquecidos de vitamina D, nomeadamente, flocos de milho, leite, ovo de galinha, entre outros.
  6. Maus hábitos de alimentação, nomeadamente, a constante ingestão de alimentos de alto teor de sal e de baixo teor de cálcio, de alimentos de alto teor de fósforo ou de proteína, em especial as pessoas que ingerem excesso proteínas de animais. A ingestão excessiva de proteínas de animais implica a perda do cálcio por meio das urinas. Sendo suficiente para os adultos a ingestão diária de 5 a 7 kates de carne de animais ou de peixes.
  7. O tabaco, a bebida alcoólica e o excesso de chá ou de café afectam a absorção ou acelera a perda do cálcio.
  8. A composição da substância óssea dos indivíduos que praticam pouco ou não praticam o desporto e dos que permanecem sempre sentados nos escritórios ou deitados nas camas é relativamente inferior do que os indivíduos que praticam normalmente as actividades.
  9. A utilização a longo prazo dos medicamentos, nomeadamente, diuréticos, antiepilépticos, esteróides, anticoagulantes, medicamentos do estômago, analgésicos, “teriparatide”, entre outros.
  10. O ácido oxálico pode pôr em causa a absorção do cálcio, pelo que, durante a ingestão de alimentos com alto teor de cálcio deve evitar a ingestão de alimentos com ácido oxálico, nomeadamente, chocolate, batata-doce, espinafre, ervilha, entre outros.