

A gordura tem uma estreita ligação com o desporto e proporciona energia relevante durante o desporto de resistência por longo tempo de média e baixa intensidade; quanto menor for a intensidade desportiva e maior for a duração da mesma, maior será a dependência do fornecimento de energia pela gordura.
O teor da gordura existente na alimentação do atleta deve manter-se em 20 a 25% da energia total. A investigação efectuada indica que caso a quantidade de gordura seja mantida em 15 % inferior à da energia total, não proporciona uma vantagem evidente tanto para a saúde como para a performance desportiva. Há que salientar, durante a escolha de gorduras, e deve-se evitar o excesso de gordura saturada e gordura “trans”, porque ambas as gorduras, aumentam o colesterol prejudicial, e a gordura “trans” diminui o colesterol benéfico, aumentando o risco das doenças cardíacas. Assim, o atleta deve ter em atenção uma alimentação proporcional de 1:1:1 (gordura saturada : gordura polinsaturada : gordura monoinsaturada).
| Gordura saturada | Óleo animal (porco, vaca, cabrito, aves domésticas) |
| Óleo de coco, leite de coco | |
| Óleo de palma | |
| Gordura polinsaturada | Óleo de peixe (salmão, cavala, arenque, truta) |
| Óleo de milho | |
| Óleo de soja | |
| Óleo de açafrão | |
| Gordura monoinsaturada | Óleo de colza |
| Azeite | |
| Óleo de girassol | |
| Óleo de amendoim, óleo de sésamo | |
| Amendoim | |
| Abacate | |
| Gordura trans | Gordura vegetal |
| Margarina |